SECOMU 2001
XXXI Seminário de Computação na
Universidade
Descrição
Organizado na forma de painéis, o SECOMU reúne
a comunidade para discutir temas de interesse nacional no quadro político-científico
da computação no Brasil. São convidadas personalidades
políticas e representantes de agências de fomento e comitês
assessores para, junto com a comunidade, buscar soluções
e estratégias para o desenvolvimento tecnológico brasileiro.
O SECOMU 2001 terá como temática "As Tecnologias da
Informação e a Questão Social", objetivando
contribuir para a compreensão dos impactos da Ciência da
Computação na sociedade.
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Responsável
Tarcisio Haroldo Cavalcante Pequeno (UFC) - tarcisio@lia.ufc.br
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Programação
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Panel on technology policy in emerging countries
(TEPEC)
Política Tecnológica em Países em Desenvolvimento:
Podem Países em Desenvolvimento alcançar o Nível
Tecnológico do Primeiro Mundo?
Organizador: Reinaldo A Bergamaschi (IBM
T. J. Watson Research Center) - berga@us.ibm.com
Descrição: O objetivo deste
painel é debater os aspectos principais das políticas
tecnológicas que foram ou estão sendo implementadas
em países em desenvolvimento. Representantes de diversos
países emergentes como India, China, Brasil, Malásia,
Taiwan e Coréia, estarão presentes e apresentarão
os fatores principais que conduziram ao sucesso ou fracasso das
políticas tecnológicas implementadas nestes países.
Certas áreas de alta tecnologia como software, hardware e
semicondutores foram desenvolvidas com muito sucesso em alguns destes
países. Os tópicos a serem discutidos incluem (mas
não estão limitados a):
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Como foi concebida e formulada a política tecnológica?
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Quais eram as condições políticas, financeiras
e de recursos humanos, que propiciaram está política
tecnológica?
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Quais as prioridades de curto e longo prazo, como exportações,
redução de importações, aquisição
de know-how, etc.?
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Quais fatores sociais foram considerados?
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Quais foram/são os investimentos necessários
e quais as participações dos setores público
e privado nestes investimentos?
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Qual o papel das universidades e indústrias locais?
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Qual o papel das empresas estrangeiras? Quais os atrativos
oferecidos?
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No caso de forte participação estrangeira, como
o know-how está sendo transferido para os trabalhadores
locais?
Participantes:
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Coréia
Hyun Park , Ph.D.
Division Director, Science & Technology Policy Institute(STEPI)
Division of Technology Strategy, Korea
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Malasia
Dr. Hirudin Harun,
Deputy Dean
Institute of Postgraduate Studies & Research
University of Malaya
50603 Kuala Lumpur
Malaysia
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China
Erik Baark
Associate Professor, Division of Social Sciences
Hong Kong University of Science and Technology
Hong Kong, China
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Taiwan
Kenneth Kraemer
CRITO & I/UCRC Director and Professor, Information Systems,
Graduate
School of Management and CRITO
Center for Research on Information Technology and Organizations,
University of California, Irvine, USA
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Política Nacional para a Área de
Tecnologias da Informação (PONATI)
Organizador: Flávio Rech Wagner e
Tarcísio Pequeno (UFC) - tarcisio@lia.ufc.br
Descrição: O Brasil, à
entrada do novo milênio, está na posição
de definir uma política nacional para a área de tecnologias
da informação realmente capaz de colocar o país
em condições de competitividade com as outras nações.
Conta para isso com uma infra-estrutura de pesquisa científica
e de formação profissional e de pós-graduação
do qual pode tomar partido para a implantação de uma
tal política, a exemplo do que está sendo feito em
outras nações em desenvolvimento (vide painel anterior).
De fato, o Brasil possui uma das redes mais bem estruturadas de
formação de pessoal, em nível de graduação
e pós-graduação, e de pesquisa, nas áreas
de ciência da computação, energia elétrica
e comunicações, dentre as nações do
terceiro mundo. O painel visa proporcionar o diálogo entre
representantes do governo, em diversas áreas, do setor acadêmico
e da industria, para discussão de uma tal política.
Participantes:
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Evando Mirra, Pres. Do CNPq
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Tadao Takamishi, Sociedade da informação
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Vanda Scartezini, Lei de Informática
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Carlos José Lucena
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Alguém da industria
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Carlos Pacheco, Secretário MCT
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Flávio Wagner, Pres. SBC
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Ciência e Sociedade (CISOC)
Organizador: Tarcísio Pequeno (UFC)
- tarcisio@lia.ufc.br
Descrição: Esse painel encerra,
de uma certa forma, o espírito mesmo do tema do XXI Congresso
da SBC, a relação entre a ciência que construímos
e a tecnologia que geramos com a sociedade em que vivemos. À
entrada do terceiro milênio, não é mais possível
ignorar o fato de que a atividade científica não é
uma atividade neutra em termos de suas conseqüências
para a sociedade, e não é mais possível ao
cientista pretender não assumir a responsabilidade pelas
conseqüências sociais da ciência que desenvolve,
pretendendo transferi-la para outros atores e agentes sociais. O
objetivo mesmo do XXI congresso, ao adotar o tema da questão
social, foi o de trazer para o interior da nossa sociedade científica
a discussão, que frenquentemente se dá fora do nosso
alcance, sem o nosso concurso e à revelia da comunidade científica
especializada, dos profundos impactos que as novas tecnologias da
informação têm e continuarão a provocar
na sociedade. A discussão e a assunção da responsabilidade
pela ambigüidade potencial das tecnologias que desenvolvemos
para a promoção da inclusão, eliminação
das desigualdades e o progresso social, identificando o papel e
a responsabilidade que nos cabe nesse contexto, na qualidade de
cientistas, é o tema desse painel.
Participantes:
Abílio Baeta Neves, Pres. CAPES
Enio Candoti ou Denis Rosenfield
Representante da frente parlamentar de C & T
Representante da Subcomissão de C & T do Congresso
Um pesquisador de computação
Dupas
Tecnologias da Informação e Democracia (TIDE)
Organizador: Sérgio Bampi
Descrição: As tecnologias da
informação podem constituir-se em um preciso instrumento
da democracia na promoção da transparência e na
viabilização da gestão participativa da res publica.
Na realidade, já existe o exemplo de muitas experiências
de adoção dessas tecnologias tanto no plano administrativo,
na condução de governos mais participativos, quanto
no plano legislativo, conferindo maior transparência e dando
maior possibilidade acompanhamento por parte da população
dos atos dos seus representantes. O painel deve principalmente enfocar
as experiências ora em andamento no país, de forma a
promover uma maior difusão do uso dessas tecnologias no aperfeiçoamento
da democracia.
Participantes: -
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